Pessoas buscam cenas violentas e sentem fascínio, mas o excesso provoca ansiedade e hostilidade social
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Vale tudo em nome da audiência?
Publicado em 25/11/2019 às 20:17
Acompanhamos, na última semana, uma série de notícias a respeito do acidente envolvendo o apresentador Augusto Liberato. Após um acidente doméstico, o comunicador foi levado ao pronto atendimento, onde ficou internado em observação na UTI de um hospital em Orlando, EUA.
A sua assessoria, apesar do seu estado gravíssimo de saúde, ainda não havia divulgado nenhuma informação sobre o falecimento, no entanto, uma rádio brasileira, num “furo”, comunicou a sua partida, erroneamente.
Inúmeros artistas e outros veículos replicaram a falsa notícia sobre a sua morte. A reação em massa da população gerou uma onda de compartilhamentos com “fake news”, sem informações devidamente apuradas e fatos bem definidos.
Há irresponsabilidade envolvida nesse caso. Apesar do tardio pedido de desculpas pela notícia incoerente, a série de publicações sensacionalistas já havia sido criada. Não houve respeito com os familiares de Gugu, tampouco com ele próprio.
Que momentos trágicos como esse não sejam, novamente, utilizados como palco para capitalizar audiência e os meios de comunicação (assim como os espectadores) tenham mais empatia antes de divulgarem casos assim.
Izabel Hiar
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