Fevereiro 2022

Foi no mês de fevereiro que a Rússia invadiu a Ucrânia. Consequentemente (e naturalmente), os conteúdos violentos aumentaram bastante. É absolutamente necessário que o mundo saiba o que está acontecendo entre as duas nações, inclusive para que sejam inibidas posturas mais agressivas e violentas contra os civis (e contra todos, claro). Tratar do assunto na mídia, além de dar a visibilidade necessária, traz reflexão e possíveis soluções. No entanto, também houve muita exploração da tragédia, do sofrimento humano, provavelmente para atrair audiência.

O conteúdo classificado como violento foi dividido em duas partes: o reflexivo e o violento. A maior parte das matérias sobre esse tema foram categorizadas como violentas reflexivas pelo motivo explicado acima.

Foram analisadas 1.744 matérias veiculadas pelos quatro principais telejornais nacionais e constatou que 39% do tempo foi dedicado a assuntos negativos (20h10’). A violência foi mostrada em 37% do tempo (19h36’). Já assuntos positivos ocuparam 15% do tempo (8h00’). Assuntos violentos e negativos somaram 76% do tempo dos telejornais.

Em janeiro, a violência havia sido mostrada em 12% do tempo. Em fevereiro, esse índice saltou para 37%, mas não foi só a guerra que contribuiu para isso. Foi também a exploração excessiva de casos de assaltos, roubos, homicídios e feminicídios.

Os 37% foram compostos da seguinte forma: 30% violentos reflexivos e 7% violentos tóxicos.

Veja as tabelas completas aqui.

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